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Crítica do filme - Mulher Maravilha

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Vamos falar um pouco sobre Mulher Maravilha?

*** OBS: CONTEM SPOILERS ***

Considerado o melhor filme da DC Comics e quem assistiu entendreá bem a razão de uma crítica tão positiva em deste torno longa.

Para quem prestigiou Gal Gadot atuando em Velozes e Furiosos 4, 5 e 6 deve ter ficado um pouco com o pé atrás quando soube da escolha da atriz para o papel da Princesa das Amazonas, em série de 2013. Para quem assistiu Mulher Maravilha tão pouco se importou pelo fato da atriz não ser musculosa, como muitos esperavam para a interprete da Mulher Maravilha. Essa, aliás, é uma
característica se tornou irrelevante ao ver a atuação de Gadot: simplesmente impecável.

Tão impecável a actuação do protagonista, que o erro maior de long, foi, justamente, no contra ponto da história: a escalação dos atores para que dão aos vilões. Gadot, literalmente, engole a atuação dos vilões.

Ao assistir 2h21min com certeza toda impressão deixada por Gadot em Velozes e Furiosos ficará para trás.

O fato de Gadot ter servido ao exército israelense, por dois anos, deu técnicas aperfeiçoadas para tal papel? Sim, podemos dizer que sim! Porém, apenas isso não bastaria para fazer deste filme o estouro de sucesso que foi nos EUA e em escala cinematográfica mundial.

Tanto que Patty Jenkins já é uma diretora (mulher) com maior bilheteria nos EUA: 411 milhões arrecadados e o nível mundial 819 milhões cravados, mesmo com boicote em países que são anti-Israel - uma vez que Gadot é israelense.

Voltando a Gadot, ao sair do cinema evidenciou a certeza: realmente não havia outra atriz que conseguisse a mescla de sensibilidade e fúria com tanta elegância, essa afirmação não faz apenas pela atriz ser modelo também, e aquela certa leveza em seu semblante, mas por que quem acompanhou o crescimento profissional da protagonista de Mulher Maravilha, saberá bem, distinguir a beleza física da atriz que é inquestionável, versus seu talento para atuar.

Palmas para Gal Gadot, pé de preferência !!!

Vamos à história:

Diana é filha da Rainha Hipólito, mãe que quer protegê-la do mundo exterior à Ilha Paraíso e de seu irmão Ares - grau de parentesco até, então, desconhecido por Diana. A Princesa cresce com traço de ingenuidade, mas sabendo que há algo dentro de si que precisa ser encontrado, lapidado e, por isso, é um ser inquieto. Sua tia Antíope, sabe bem, em que lugar Diana poderá chegar e a incitar a descobrir o seu desconhecido.

Com a aparição de Steven Trevor - o primeiro homem que Diana conhece - aparece uma oportunidade de vir ao nosso mundo para impedir a guerra de Ares, seu irmão, deus da guerra e que tem sede de sangue.

Um filme que mistura Mitologia Grega, Teologia e Psicologia. Um dos focos centrais é: a busca pela Identidade, quem eu sou responsável;

Patty Jenkins (diretora) conseguiu contar uma boa história. Extraiu de Gal Gadot e Chris Pine sensibilidade que é visível nas telas. Conseguiu de modo sútil e objetivo demonstrar que uma complementariedade homem-mulher, precisa existir para o sucesso, seja lá de qual missão for. A diretora transmitiu por meio das Câmaras sua sensibilidade e eficiência na direção de um dos filmes mais esperados do ano.

O sacrifício de Trevor por Diana e pela humanidade fez com que uma princesa amazona descubra seu verdadeiro eu: “Diana, eu posso salvar o dia de hoje para que você consiga salvar o mundo.” Trevor

Em uma das qualidades bem-sucedidas cenas de luta, Diana repete em voz alta seu nome e origem, partes indissociáveis ​​de sua identidade: “Eu sou Diana, filha de Hipólita e Zeus, Princesa Amazona”, e nesse momento uma grande sacada nos é dada para vencer nossos demônios: preciso saber quem sou para saber a força que tenho e conseguir vencer todos os objetivos.

Um filme que fala, claramente, de amor, isso se torna claro, pois, Diana se decide pela humanidade, mesmo sabendo do mal que podemos executar. Diana é uma mistura muito bem-definida de sensibilidade, inocência, determinação e heroísmo.

A sensibilidade de Gal Gadot foi transferida para uma tela e Mulher Maravilha indicando a altura uma mídia cinematográfica digna para assistir por mais de uma vez.

Dois comentários bem-sucedidos de Gal para finalizar:

“Como diz o filme, o que importa não é o que as pessoas merecem, é o que você acredita” e

“Falamos sobre empoderamento das mulheres o tempo todo, mas não podemos empoderar as mulheres sem educar os homens ...”

Que Mulher Maravilha inspira em nós, mulheres e homens, o que de fato interessa, para tornar esse mundo melhor: unir nossas cortinas para transcender os desafios de nosso mundo atual. Para vencer os "Ares" a nossa frente, que tenhamos a coragem de Diana: descobrir “qual é” a minha essência e “para que” minha existência caminha!

Texto por

Vanusa Thomaz, estudante de Jornalismo. Ama filmes e Viktor Frankl.

Revisão Conceitual

Camila Menezes: ama bons livros, bons filmes e, principalmente, boas histórias. Psicóloga especialista em Logoterapia e Análise Existencial Frankliana.

Dados técnicos: 

[FILMES COM SENTIDO] MULHER MARAVILHA

ANO DE LANÇAMENTO: 2017

ORIGEM: EUA

DIREÇÃO: PATTY JENKINS

ELENCO: GAL GADOT. CHRIS PINE, CONNIEL NIELSEN, DANNY HOUSTON, DAVID THEWLIS, ELENA ANAYA, ROBIN WRIGHT.

COMPOSIÇÃO MUSICAL: RUPERT GREGSON - WILLIAMS

2 Comments Add a Comment?

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MILENA SIMIONI DE CARVALHO

Posted on Jan. 28, 2021, 6:04 p.m.

Concordo! Filme top. Inspira o que há de bom em nós.

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A Jornalista Vanusa Thomaz e a Escrita Humanizada

Posted on Jan. 28, 2021, 6:09 p.m.

Teste

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